Eu sempre rezei
Eu sempre pedi
Eu sempre implorei
Eu sempre rogava
Tanto pedia, tanto me esforçava nas ladainhas pedintes
Inúmeras rogações ao grande Pai, mil promessas fazia para ser merecedor
A dor veio, mais rezas e rogações
Lágrimas, pedidos de entendimentos dos porquês de tanto sofrimento
Não compreendia ainda a utilidade da dor, sofria por isso
Pedia mil coisas por mim mesmo, pelos mais próximos
Não entendia que as mãos que servem, são mais úteis do que os lábios que rezam
Aprendi pela dor, porque não sabia aprender pelo amor
Então comecei a usar as mãos que pediam...para servir!
Ghost
Música: Mãos pela paz - Délcio Tavares